30/11/2012

PWM com 3 níveis



Inicialmente desenvolvida para inversores de média tensão, essa tecnologia chega agora aos inversores de baixa tensão na faixa de 380 a 480 V, oferecendo diversas vantagens em relação aos inversores convencionais de 2-Níveis

 
 
Tsuneo Kume, Mahesh Swamy, Hans-Peter Krug, da Yaskawa Corp. Tradução e adaptação: Mário Sergio Di Grazia, da Yaskawa Brasil


 

18/11/2012

Amplificador para Fotocélulas



Amplificador para Fotocélulas


Newton C. Braga 

Células fotoelétricas podem ser usadas como sensíveis sensores de luz. No entanto, a baixa tensão que geram quando as fontes de luz são fracas exige um bom circuito de amplificação. Na figura 4 apresentamos um circuito especialmente indicado para esta finalidade.
O resistor R1, que pode ter valores entre 10 kohms e 1 Mohm, irá determinar a amplificação do circuito na aplicação desejada. Uma boa prática pode ser o uso de um trimpot para se conseguir o ajuste com a sensibilidade desejada.
A fonte de alimentação deve ser simétrica de 5 a 12 V, e a célula sensora deve fornecer uma tensão máxima de 1,5 V.




 


Funcionamento dos semicondutores

semicondutores

Newton C. Braga











Toda eletrônica moderna se baseia nas propriedades dos materiais semicondutores. No entanto, nos cursos médios, onde se pretende introduzir o uso da tecnologia, pouco se aprende sobre as propriedades desses materiais e como eles resultam em muitos componentes modernos. Oferecendo um ponto de união entre a velha Física, (como ela é ensinada nas escolas atualmente) e a moderna tecnologia, com alguns experimentos muito simples e mesmo aplicações que usam um componente que custa menos de R$ 0,50 pode-se aprender muito sobre a física dos semicondutores e o funcionamento de modernos equipamentos eletrônicos. Veja como tudo isso é possível neste artigo.


14/11/2012

Simulação com filtros transistores e CI 555

Filtros

  Bruno Muswieck

 Neste artigo abordarei um pouco mais, alguns tipos de simulações utilizando o filtro passabaixa, e a seguir mostrarei os filtros passabanda e alta. Para não deixar triste o pessoal da área digital,veremos também alguns circuitos com transistores e o famoso 555. Explicações básicas de montagem dos circuitos e simulações podem serem vistas no artigo LTSpice Simulação – Filtros, publicado na edição nº 455.

 sempre recebo  publicações por email  da saber eletrônica muitas das vezes são simples e práticas.

 http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/1582

Árvore de Natal Microcontrolada.




Árvore de Natal Microcontrolada

As figuras do projeto  lista de material etc no link rodapé

O leitor já deve conhecer os velhos “pisca-piscas” para árvores de natal oferecidos no comércio, compostos por pequenas lâmpadas coloridas que piscam aleatoriamente, sem qualquer tipo de controle sequencial ou outro qualquer. Elas apenas piscam, com velocidade variada!

Márcio José Soares
A montagem que propomos neste artigo permitirá ao leitor personalizar sua árvore de natal de maneira única. O circuito controla 24 LEDs bicolores (ou 48 LEDs comuns) e ainda mais 5 LEDs azuis (para a montagem de uma estrela no alto da árvore, por exemplo).
Os “efeitos” são obtidos via software e, portanto, completamente diferentes dos conseguidos com os “pisca-piscas” comuns. O leitor perceberá que existe uma “lógica” definida no piscar dos LEDs, o que permite distribui-los de forma a se obter efeitos muito diferentes dos habituais.
E o leitor mais atento irá perceber que este não é apenas um circuito para fazer LEDs piscarem em uma árvore de natal. O circuito também poderá ser utilizado em vitrines, painéis publicitários, e muitos outros. Portanto, temos um circuito muito versátil que após a “passagem do final de ano” ainda poderá ser utilizado com outros objetivos.
O Circuito
Na figura 1 o leitor tem o circuito elétrico do controle de LEDs. Observando o circuito vemos que todo o controle é feito por um microcontrolador PIC16F628A da Microchip® (CI1).

Os CIs 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são “Shift Registers” da família TTL (74HC595). Utilizando estes CIs foi possível ampliar o número de I/Os do microcontrolador (apenas 13 no total). Assim, a partir de algumas I/Os “naturais” do microcontrolador (utilizamos 9 no controle dos Shift Registers), geramos outras 48 I/Os “virtuais”.

Os “Shift-Registers” operam da seguinte maneira: Inserimos um bit qualquer em sua entrada “SER”. Com um pulso de “clock” em “SRCLK” (rampa de subida) inserimos este bit em “QA”. Mais um pulso de “clock” e o bit é transportado de QA para QB, e assim sucessivamente até QH. Desta maneira podemos inserir um byte (8 bits) serialmente através do pino “SER” (bit por bit) disponibilizando-o através de QA a QH. Temos então um CI com entrada serial e saída paralela.

O pino “SRCLR” do “Shift-Register” é um pino de “reset”. Quando ativado (nível lógico “0”), as saídas QA a QH são limpas. No circuito estes pinos são mantidos em nível lógico “1”, através dos resistores R49, R50, R51, R52, R53 e R54, para evitar o “reset” dos CIs “Shift-Register”.
O pino “RCLK” permite transferir, com um pulso, o conteúdo dos “flip-flops” internos do “Shif-Registers” para o “latch” de saída (transferência na rampa de subida do pulso). Temos então o “travamento” do dado na saída. O mesmo só será modificado após um novo dado ser inserido nos “flip-flops” e transportados para o “latch”.

Árvore de Natal Microcontrolada

Márcio José Soares

O pino “G” é o pino de habilitação do CI. A habilitação é negada através dos resistores R55, R56, R57, R58, R59 e R60 (nível lógico “1”). O leitor deve ter notado que todos os CIs compartilham a mesma linha de dados (SER), clock (SRCLK) e latch (RCLK). Quando desejamos alterar os dados de um dos “Shift-Registers” basta ativar o pino “G” correspondente deste com nível lógico “0”. Isso é feito pelo microcontrolador através dos pinos de I/O da porta “B” (RB1 a RB6). Com este artifício é possível controlar até 48 saídas. Para auxiliar ainda mais o leitor na compreensão do CI 74HC595, temos na tabela 1 o que foi descrito até o momento.

O circuito prevê ainda o uso de mais cinco pinos de I/O do microcontrolador (RA0 a RA4). Estes pinos receberam transistores “drivers” (Q1 a Q5) para controlar cinco LEDs “azuis” (D25 a D29) de maneira independente dos outros LED’s (D1 a D24).

Um circuito regulador para 5 VDC com correntes de até 1 A foi previsto também no projeto. Ele é formado pelo regulador CI8 e capacitores C8, C9, C10 e C11. Os capacitores C1, C2, C3, C4, C5, C6 e C7 ajudam no desacoplamento dos CIs (filtro). Para usar o circuito é necessário uma fonte com entrada de acordo com a rede e saída com tensão de 12 VDC previamente regulados e filtrados, com corrente igual ou superior a 1 A.

O leitor deve ter observado que o transistor Q1 é o único PNP do circuito. Ele foi inserido no circuito devido ao fato do pino de I/O RA4, quando configurado como saída ser do tipo “Open Drain” (Coletor aberto). O resistor R71, ligado a +Vcc, mantém Q1 em “corte” (sem condução). Quando RA4 é ativado, o transistor é levado a saturação, acendendo o LED. Veja a figura 2.


Os transistores Q2, Q3, Q4 e Q5 são NPN e sua operação é a seguinte: quando os pinos de I/O do microcontrolador, ligados a base destes, são levados ao estado lógico “0” os mesmos são colocados em “corte” e os LEDs ligados a eles permanecem apagados. Quando os pinos de I/O assumem o estado lógico “1”, os transistores passam a conduzir (saturação) e os LEDs ligados a estes acendem.
Os resistores R1 a R48 são resistores limitadores e evitam a sobretensão nos LED’s e também garantem o nível de corrente adequados à operação dos “Shift-Register’s”.
Obs.: O leitor deve ter em mente que trata-se de um circuito microcontrolado. A ação de “levar um pino de I/O” a um determinado estado lógico é feita pelo programa que será inserido no microcontrolador.

 
Árvore de Natal Microcontrolada.

Márcio José Soares

A Montagem
Na figura 3 temos o “lay-out” para a confecção do circuito impresso utilizado em nosso protótipo, o lado cobreado esta disponível em nosso site. O leitor mais experiente poderá montar o circuito em uma placa padrão, por exemplo, se preferir este tipo de montagem.

A montagem do circuito, para testes apenas, pode ser feita em uma matriz de contatos. Para a montagem definitiva, seja qual for, aconselhamos o uso de soquetes para todos os Cis, principalmente para CI1 (microcontrolador). Os LEDs devem preferencialmente ser ligados através de cabos do tipo “flat” ou outros, não muito grossos. Quanto mais maleáveis forem, melhor será a instalação deles na árvore.
O comprimento deste pode ser de até 2 metros, dependendo do tamanho da árvore. Se o leitor utilizar LEDs bicolores, procure montá-los conforme descrito no circuito elétrico. O pino que permite acender a cor “vermelha” em um dos CIs 74LS595 e o pino que permite acender a cor verde no CI seguinte. Assim, o efeito sequencial será perfeito! Uma outra dica sobre os LEDs é o uso de termocontrátil na ligação dos cabos em seus terminais. Isto não apenas permitirá um melhor acabamento, como também proporcionará uma proteção extra contra possíveis curto-circuitos.

Evite o uso de LEDs brancos ou outros tipos neste circuito. O dreno de corrente destes é bem maior que o dos comuns vermelhos, por exemplo. Isso poderá danificar os CIs “Shift Registers”. Caso o leitor deseje utilizar outros LED’s que, comprovadamente, possuem um consumo de corrente maior que 20 mA, deverá providenciar um “drive” para cada um deles. Use, se for o caso, o circuito da figura 4.

Lembre-se também de re-dimensionar a fonte para trabalhar com os novos valores de corrente no circuito. Os capacitores de desacoplamento C1 a C7 são do tipo cerâmico. Os capacitores C8 e C11 são do tipo eletrolítico com tensões de trabalho de 25 V e 16 V, respectivamente. Os capacitores C9 e C10 devem ser do tipo poliéster com tensão de trabalho a partir de 150 V.

Tenha cuidado ao soldar os componentes polarizados como transistores, LEDs, diodos, CIs e capacitores eletrolíticos. Qualquer inversão e o circuito não funcionará corretamente. O regulador de voltagem CI8 requer um radiador de calor. A fonte de alimentação para o circuito é do tipo externa e deve fornecer uma tensão previamente regulada em 12 VDC com um regime de corrente em 1 A ou superior (dependendo do tipo de LED adotado).
Tenha cuidado ao ligar os “jumpers” na placa. Verifique se não esqueceu nenhum ou mesmo se não os trocou de posição.
Obs.: Os terminais ao lado do microcontrolador foram inseridos para acompanhamento dos sinais externamente. Foram necessários apenas nos nossos testes e podem ser ignorados pelo leitor durante a sua montagem.

O Programa
Isso mesmo, programa!!! Como foi dito no início do artigo, trata-se de um circuito microcontrolado e este sem um programa não passa de um amontoado de peças inúteis. Não entraremos em detalhes sobre a gravação do microcontrolador neste artigo. Julgamos que o leitor que se propôs a montar este circuito tem a experiência necessária com microcontroladores e conhece as operações envolvidas no processo de gravação dos mesmos. Para os leitores sem experiência no assunto, aconselhamos a leitura do artigo “Microcontroladores PIC – Dicas para montagens de sucesso” do autor Márcio José Soares, publicado na edição nº 98.
O programa foi desenvolvido na Linguagem “C”, com o auxílio do compilador “CCS C” (www.ccsinfo.com/picc.shtml). O leitor interessado em conhecer o compilador poderá obter uma versão demo gratuitamente no link www.ccsinfo.com/demo.shtml. A versão demo possui algumas limitações com relação ao tipo de microcontrolador aceito para gerar o código e também com relação ao tamanho do mesmo que é de 2 kbytes máximos. Porém, para facilitar a vida dos nossos leitores, não será necessário compilar o código-fonte para gravar o microcontrolador. Em nosso site o leitor encontrará tanto o arquivo com o código-fonte para estudos como também o arquivo HEX (resultado da compilação), necessário para a gravação.
O leitor sem muita experiência com a Linguagem “C”, poderá se valer da nossa série sobre a mesma, iniciada na edição nº98 para auxiliá-lo na “interpretação” do código-fonte. O mesmo foi ricamente comentado para facilitar sua compreensão. O estudo atento do código permitirá a compreensão do mesmo.
Teste e Uso
Após realizar uma montagem qualquer, é sempre recomendável realizar um “check” na mesma. Não tenha pressa. Alguns minutos perdidos em uma minuciosa inspeção poderão fazer a diferença entre uma montagem de sucesso e uma bela “dor de cabeça”. Grave o microcontrolador com o arquivo HEX fornecido em nosso site e instale-o na placa de controle. Alimente o circuito com a tensão já descrita e observe os efeitos. Os LEDs não piscarão aleatoriamente. O leitor poderá ver um efeito sequencial de vaivém entre os LEDs, nas cores vermelha e verde (no caso do uso dos mesmos, conforme o projeto original), o piscar de um conjunto de LEDs simulando uma “escada” (piscando em conjunto) para a instalação dos mesmos em níveis na árvore e outros efeitos muito interessantes. Os LEDs azuis seguem um outro padrão e nossa sugestão é que sua montagem deva ser feita no alto da árvore, simulando uma estrela, por exemplo. Agora que o funcionamento já foi verificado, o leitor poderá instalar o circuito em uma caixa (gabinete). Esta pode ser de plástico, ferro, alumínio ou mesmo madeira. A escolha de um ou outro tipo é livre e dependerá exclusivamente dos recursos e materiais que cada um tem a mão. Aconselhamos apenas proteger o circuito, evitando usá-lo “aberto” (placa à mostra). Lembre-se que em dia de festa, tudo pode acontecer!
Conclusão
Esperamos que esta montagem possa ser de muita valia para nossos leitores, não somente para enfeitar sua árvore de natal como também em outros usos. Acreditamos também ter oferecido a nossos leitores algumas informações interessantes sobre “ampliação” das portas de um microcontrolador além do uso de compiladores “C”. Uma boa montagem (tanto do circuito quanto da árvore) e até a próxima!



 Matéria originalmente publicada na revista Eletrônica Total; Ano: 21; N° 150 Set / Out - 2011

 

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